No dia 5 de junho de 1972, teve início em Estocolmo, na Suécia, a
primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, para promover
ações de proteção e preservação do meio ambiente. Foram 12 dias de muito
debate, com o propósito de chamar a atenção das pessoas e dos governos sobre a
importância da preservação dos recursos naturais que muitos consideravam
inesgotáveis.
Com isso, a população mundial seria alertada sobre os impactos negativos
resultantes da negligência e não existência de políticas públicas voltadas ao
meio ambiente e teria conhecimento e acesso a informações sobre como cada país
se propõe a cuidar do meio ambiente.
Percebeu-se a partir daí uma mudança no olhar das pessoas sobre o que
estava acontecendo com o planeta. A constante poluição de rios e oceanos, as
queimadas e destruição de matas nativas para dar lugar ao agronegócio são
alguns pontos que devem ser pautados cotidianamente, pois afetam diretamente na
vida dos animais, das plantas e das pessoas.
O capitalismo exerce grande impacto nas nossas vidas, nos fazendo
consumir excessivamente, nos trazendo falsas necessidades. E se nada for feito,
os recursos naturais e a biodiversidade são prejudicados, trazendo alterações
climáticas que comprometem nossas vidas. E esse consumo desenfreado não nos
permite refletir sobre a produção de resíduos poluentes, do enfraquecimento dos
solos, do desperdício de água...
Houve muitos avanços, mas ainda há muito a ser feito. A cada ano, as
Nações Unidas lançam um tema para a data, como sugestão para que as
instituições, as pessoas, os governos possam criar ações impactantes de
conscientização.
Aqui no Brasil, existe o Decreto Federal 86.028 (de 27 de maio de 1981) que
tem por finalidade promover a participação da comunidade nacional na
preservação do patrimônio natural do País.
É preciso que nos tornemos
agentes transformadores por um mundo esverdeado e cristalino, respirável, com brisa alegre espalhando
folhas pelos cantos, alimentando sorrisos.
Ricardo Wagner – Comunicador popular
pela Obas/FCVSA